Sustentabilidade não é uma questão tão simples assim. É mais complicado do que parece. Desenvolver de modo sustentável seria viver de maneira que agredisse menos o planeta que habitamos, dando condições as nossas futuras gerações. A crise ambiental aumenta à medida que um dos pontos apresentados de mudança social acontece. Tirar pessoas da pobreza, igualando numa media social financeira, sem antes alertá-las, é fazer com elas passem a consumir mais produtos da “moda” e que não tem eficiência a longo prazo. Aumentando o consumo, aumenta a demanda por recursos, aumenta a poluição e a escassez desses recursos. Alguns tratados existem de acordo com a questão do desenvolvimento, mas parece realmente não fazer diferença alguma. Governos estão cheios desses tratados; onde, como uma bula de medicamento, mostra claramente o que pode ser feito. Mas produzir menos seria diminuir o PIB daquele país – pensamento do governo. Programas para reduzir emissões de gás poluentes, de incentivo às construções sustentáveis e de apoio ao consumo natural (alimentos sem agrotóxicos, madeira reflorestada, água tratada, energia eólica, combustível menos agressivo) existem, porém é um fator contrário ao capitalismo que faz os países competirem por produção. Uma saída viável é que o governo imponha, já que o incentivo está deixando a desejar. Outras questões também são viáveis, como por exemplo a questão da qualidade do transporte público, a criação de novas vias ferroviárias que liguem mais cidade e capitais, uso de matéria reciclada em construções civis, uma pena mais severa ao desmatamento e poluição de ruas, rios e em relação às queimadas. Mas isso só vai acontecer se houver comprometimento; em primeiro lugar do governo, e em seguida da população.
Por Ricardo Vaz
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