domingo, 24 de novembro de 2013

Meio Ambiente

Acidez dos oceanos é a maior já registrada

            Estudo publicado dia 13 de novembro de 2013 revelou que a acidez dos oceanos cresceu 26% desde o início do século XX. Realizado por 540 cientistas de todas as partes do mundo, o estudo mostrou que o amento da temperatura, a redução da quantidade de oxigênio da água e o aumento da acidez dos oceanos foram causados pelos gases do efeito estufa.
            Os cientistas compararam o aumento da acidez dos oceanos com outros momentos históricos e descobriram que os valores atuais são mais altos do que em qualquer época nos últimos trezentos milhões de anos. Esse fato afetará todo o mundo, mas a costa noroeste dos Estados Unidos será mais castigada do que qualquer outro lugar porque quando os três fatores ocorrem ao mesmo tempo eles se potencializam. As grandes empresas que produzem a maior parte do dióxido de carbono na costa noroeste dos Estados Unidos se recusam a assinar todos os acordos internacionais relacionados à redução na emissão de poluentes com o argumento de que isso aumentaria nitidamente as despesas da empresa. A velocidade das correntes marítimas também será afetada e reduzirá drasticamente, o que castigará o litoral europeu com um inverno rigoroso todos os anos e causará uma mudança radical na economia mundial.
            Para a vida marinha a consequência desse aumento é desesperadora. Animais como a lula e os moluscos, que só sobrevivem em ambientes com temperatura, acidez e níveis de oxigênio, entrarão em extinção e todos os animais que se alimentam desses animais serão afetados. O mercado da pesca entrará em crise e o desemprego aumentará exponencialmente nos países litorâneos. Alguns dizem que a conscientização da população mundial é suficiente para reduzir a emissão dos gases poluentes, mas do nosso ponto de vista enquanto leis rígidas não entrarem em vigor a situação não será resolvida, pois os maiores responsáveis pela emissão de dióxido de carbono são as indústrias e as empresas multinacionais.

Por: Pedro Henrique

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